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Paulo Roberto & Lúcia Lima

Sempre pensamos, eu e meu marido, em comemorar os 40 anos de um casamento feliz. Todo o esforço neste sentido seria justificável. Eleita a região Noroeste da Itália, visitei os sítios da internet em busca de informações. Certamente um anjo bom encaminhou os meus clicks e encontrei a Cieli di Toscana e tudo ficou fácil e com a perfeição das coisas que têm de ser.

Lembrei-me da frase tão comum no nosso querido Nordeste: O que tem de ser, traz a força. Chegamos à Milão um pouco além do horário previsto, e lá estava à nossa espera um motorista da Cieli di Toscana, cujas boas vindas nos foram dadas em bom português. Ouvir a nossa língua em tom amistoso, em plena Europa nos tranquilizou e sentimos-nos acolhidos, e de certa forma, em casa!

Já no carro, um confortável Mercedez, com água e chocolates suíços à nossa disposição, recebemos um “chip” de telefonia local e boa conversa ao longo do trajeto. Começamos, a partir daquele instante, a degustar da viagem e a deixar para trás tudo o mais que não fosse prazer, relaxamento, felicidade e … férias..! Começavam ali, as comemorações dos nossos 40 anos de vida em comum, ou Bodas de Esmeralda.

Por maiores que fossem as nossas expectativa as surpresas se sucederam, dia após dia, por toda a viagem, numa demonstração do carinho da Cieli di Toscana que nos cativaria profundamente!

Já no hotel em Milão, encontramos sobre a nossa cama, cartão nos parabenizando pelo “aniversário”, razão primeira da nossa viagem. O mesmo se repetiria nos demais hotéis! No Relais San Maurizio, tivemos um presente inesquecível: uma audição de piano, com a execução das músicas que marcaram o início do nosso namoro. Foi um momento especialíssimo! Sentimo-nos retornados à adolescência e à descoberta do amor e da paixão.

Ainda sobre os hotéis, foram meticulosamente escolhidos, sempre considerando conforto, localização, romantismo e a excelência da gastronomia. Este último item merece comentários específicos. Comemos divinamente bem nos hotéis e até fora deles, como era de se esperar na Itália. Mas algumas refeições foram particularmente especiais, como: o almoço no Casual (Ristorante in Città Alta), em Bérgamo, especializado em comida mediterrânea, possuidor de uma bela vista da cidade, classificado com 5 estrelas; o almoço no Ristorante Marc Lantieri, encravado no interior do Castello Grinzane Cavour, um misto das cozinhas do Piemonte e da Provance, localizado em Alba, “capital” da gastronomia da Região do Piemonte; todos os jantares em Courmayeur no restaurante do próprio hotel, o Alberge de La Maison, com uma vista magnífica das montanhas dos Alpes, de tirar o fôlego com seus cumes nevados, percebidos através das enormes vidraças que iam do chão ao teto, trazendo a natureza para o interior da sala de refeições; por último, os jantares às margens, do não menos encantador, Lago de Como, nos jardins do elegante e luxuosíssimo Hotel d’Este, em Cernobbio.

Sobre os passeios, se encaixaram como uma luva aos nossos propósitos e gostos: natureza (jardins, montanhas, lagos, parques, fauna e flora locais), cidade (castelos, arquitetura, centro histórico, museus, teatros e igrejas). Parques? Fomos sim a alguns! O de Monza, com o seu Palazzo Villa Reale datado do séc. XVIII e contornado por um imenso jardim inglês. Bem próximo aos limites do prédio fica o autódromo de Monza, simbólico para nós por ter sido palco de inúmeras vitórias de brasileiros tais como: Fittipaldi, Piquet, Senna e Barrichello.

No autódromo, outra surpresa, esta da providência ou do destino. No momento de nossa visita realizava-se um grande prêmio de fórmula 3, daí que pudemos conhecer o circuito em seu interior, sentar nas arquibancadas e curtir a velocidade e as ultrapassagens dos bólidos.

Outro passeio imperdível para os amantes da Natureza, foi ao Parco Nazionle Gran Paradiso, localizado no Valle d’Aosta, bem à Noroeste da Itália. Circundado por montanhas adornadas pelas últimas neves do inverno passado e apresentando exuberante vegetação, inundado dos raios de sol do término da Primavera início do Verão, assumia colorido muito especial, um verdadeiro presente para os amantes da fotografia como eu! Mais um palácio no nosso caminho: o de Venaria ou Reggia di Venaria Reale, como dito na Itália, erigido no séc. XVII. Por sua suntuosidade e particular beleza é considerado o “Versalhes” Italiano, ou Versalles do Piemonte. Foi a residência de caça da então família real de Savoia, a poucos quilômetros de Turim (Torino). Simplesmente imperdível! Aproveitamos e almoçamos no restaurante situado no interior do Palácio, que, apesar de não dispor de uma gastronomia à altura, valeu a pena, porque não é sempre que temos a oportunidade de fazermos uma refeição em ambiente de tanto requinte e com mais de 200 anos de “pura” história! A Grande Galeria, um “corredor” que une as duas partes da construção, lados direito e esquerdo, é sem dúvida o ambiente mais fantástico de todo o complexo! Eu fiquei estarrecida diante de tanta beleza e tamanha grandiosidade daquela obra de arte, bem ali… na minha frente… sendo fotografada pelas minhas retinas e gravadas em detalhes, para sempre, no meu HD cerebral. Me faltam mais adjetivos para qualificá-la! Os jardins foram pensados conforme o típico estilo francês, a exemplo do verdadeiro Versalhes.

Visitamos também inúmeros templos religiosos, cada um com uma motivação ou característica plenamente justificável para que fosse visto e admirado. Começamos pela Catedral de Milão. Embora já tivéssemos sido “apresentados” a área externa em viagem anterior, não pudemos desfrutar de seu interior, que naquela ocasião passava por restauro.

Agora sim, os “astros estavam alinhados” e pudemos admira-la por inteiro. Fomos à Basílica de Superga, datada do séc. XVIII, localizada nos arredores de Turim, no topo do Monte de igual nome: Superga. O local tem um mirante incrível que nos brinda com uma bela vista com a cidade aos seus pés. O Monte foi palco de alguns acontecimentos históricos marcantes para os nativos. No subsolo, visitamos os túmulos de reis e príncipes da Casa de Savoia (Le Tombe Reali) adornados artisticamente. A Catedral de Turim, para aqueles imbuídos de forte crença religiosa, guarda o Santo Sudário, porém só nos foi mostrada a urna, porque a relíquia propriamente dita só é exibida aos fiéis a cada 5 ou 10 anos. Não foi desta vez!

No mesmo dia mais uma surpresa nos aguardava! Conhecer de pertinho a Abadia em que teria sido ambientado o filme do clássico de Humberto Eco: “O Nome da Rosa”. Trata-se da Sacra medievale de San Michelle, no Val di Susa, a quase 1.000m de altitude. É uma construção medieval e “mágica”. Descobrimos que este templo religioso é um dos 7 dedicados à São Miguel estrategicamente dispostos em linha reta, que vai de Jerusalém à Irlanda, passando pela França com o seu Monte Saint-Michel, o mais famoso deles.

Confesso que não conhecia o fato! Viagem também é isso: aprendizado constante! Sobre as cidades, ao todo passamos por cerca de 15 delas, sendo 14 italianas e uma, Lugano, localizada na vizinha Suíça às margens do lago Lugano, local aprazível, onde fizemos uma caminhada no centro histórico, apesar do dia chuvoso.

As cidades de Bellagio, Tremezzo, Varena e a Villa Balbinello, integraram um agradável tour de barco pelo bonito Lago di Como. A Cieli di Toscana providenciou um barco para o passeio, onde éramos, meu marido e eu, passageiros exclusivos. O sol contribuiu e deu as caras, e saímos nós, no convés, cabelos ao vento, apreciando as belas paisagens que se sucediam a cada curva do lago. Sem um roteiro fixo, parávamos onde e quando queríamos, explorando povoados e nichos naturais indicados pelo piloto. Ao longo do trajeto, casas de pessoas famosas eram apontadas, como a Villa Oleandra de George Clooney, as mansões dos futebolistas Adriano e Zanetti, a do tenor Feline e o próprio cenário do Cassino Royale de James Bond.

Em viagem tão rica e especial é difícil eleger os melhores dias ou as experiências mais gratificantes. Seria assistir a ópera Aida, no Teatro Scala, em Milão? Seria o tour nas águas do lago Como? Mas se pudéssemos fazê-lo talvez ficássemos com os momentos vividos em Courmayeur. A delicada beleza Albergue de La Maison, seus arredores cheios de charme, com o casario de pedras, ao pé da montanha que guarda o Mont Blanc dos franceses. Favorecidos por uma manhã impecável, com o céu de um azul vivíssimo, subimos ao pico nevado do Mont Blanc, viajando num teleférico moderno e confortável até para além de 4.000 metros de altitude. E dali, com a sensação de estarmos no topo do mundo, pudemos observar toda a região.

Cumprimos inteiramente nosso roteiro, realizando o sonho acalentado por vários anos. Resta a necessária palavra de agradecimento aos que fazem a Cieli de Toscana. Tudo o que nos foi prometido foi realizado com extrema correção e profissionalismo. Não houve um só atraso dos guias, motoristas e demais pessoas que nos serviram. Todos gentis e eficientes. A qualidade dos hotéis reservados, dos restaurante indicados e dos automóveis especialíssimos que utilizamos na Itália, superou de longe nossas expectativas. Os contatos diários, as mensagens carinhosas nos passava a sensação impagável de que viajávamos na companhia de amigos antigos.

Obrigado Cieli di Toscana.

Até a próxima.

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